Para atender os projetos artísticos com sistemas interativos foi necessário desenvolver linguagem de programação que culminou inclusive em ambientes de realidade virtual e vida artificial que se constituem hoje no foco da pesquisa. Os espaços construídos em linguagem numérica são mundos de um realismo conceitual, baseado em cálculos, feitos por algoritmos e funções que geram cenas e oferecem mutações por associações sintáticas da linguagem de programação. Os algoritmos constróem narrativas, ou melhor, acontecimentos, que dependem dos comportamentos de quem interage, propiciando espacialidades e temporalidades que homologam graus de realidade ao mundo virtual Os ambientes imersivos em displays de realidade virtual, ou imersão total em caves, ou ainda a vida artificial e a realidade aumentada obrigam a desenvolver scripting language para determinar qual o comportamento de um objeto, de um personagem, de uma cena ou paisagem com variáveis de luz, brilho, cor, dinâmica, cinemática. Assim, durante a programação do ambiente são definidos e implementados vários parâmetros que vão determinar como os inputs propiciam os outputs de natureza cibernética que controlam (kybernein: governar) o ambiente virtual e, que podem se auto-organizar em graus mais complexos de uma “segunda interatividade”.
Para atingir as estéticas afetivas em fisiologia humana em seus aspectos bioemocionais, o presente projeto desenvolve rede de microssensores com processamento de sinais.